A desigualdade social não é um problema recente, é algo que está presente no contexto do mundo há bastante tempo. O homem sempre foi movido pela ambição, pela sensação de ter mais que o outro, assim a sociedade foi se tornando desigual.

A desigualdade consiste no fato de poucos terem muito e muitos terem pouco, é a má distribuição de renda. Esse problema aumentou suas dimensões quando o homem começou a visar o lucro. Houve sistemas que tentaram conter a desigualdade, como é o caso do socialismo, mas que fracassou diante de um mundo consumista. Hoje vivemos em uma sociedade capitalista e bastante desigual, dividida por classes sociais. Os pobres são os que mais sofrem com essa realidade e são vítimas constantemente de problemas sociais como a fome e o desemprego.
A divisão de indivíduos a partir das classes sociais demonstra a desigualdade existente em um mesmo território, seja ela econômica, profissional e até mesmo de oportunidades. Pode-se perceber claramente em organizações a diferença entre pessoas de classes sociais altas e baixas. São pessoas muitas bem vestidas, atualizadas e portadoras de grande conhecimento em oposição a pessoas mal instruídas que somente conseguem acatar ordens, sem ao menos poder opinar sobre o resultado do trabalho a ser executado, por falta de conhecimento.


A importância de uma morte para a sociedade depende do status social para causar um grande impacto na sociedade. A morte de uma pessoa de classe média (exemplo: Isabela Nardoni, a menina de cinco anos que foi jogada pela janela do apartamento do seu pai em São Paulo, em março de 2008) é investigada durante meses, é divulgada por vários dias e é vista como um caso inaceitável, quando na realidade o inaceitável é voltar-se para um caso com o qual a sociedade não pode fazer nada e não abrir os olhos para as crianças que morrem de fome, frio, moradores de rua que às vezes são abusados, espancados ou até mortos por pessoas com uma qualidade de vida muito melhor e essas mesmas são as que se abalam quando assistem uma notícia sobre a morte de algum famoso na televisão.


Uma classe social não interfere na morte de alguém, dinheiro, poder, não vai trazer de volta o teu familiar ou o teu amigo. Qual o valor de uma morte? Precisamos que aconteça conosco para que percebamos que não existe quantia, não existe riqueza que irá trazer de volta alguém que amamos?
Independente da classe social, cultura, cor, sexo... Somos todos iguais! É uma pena que muitos passam por aqui e não aprendem isso.

Meus comentários estão no blog: da Juliana (301), da Vivianne (301) e da Ayune (301).
Morgana,
ResponderExcluirGostei das tuas reflexões, pois exploraste bem o tema da desigualdade e fizestes correlações com os problemas estruturais enfrentados pela população, principalmente a que se encontra à margem da sociedade. Tu trouxeste o capitalismo como um dos impulsionadores dessa desigualdade existente e de como o socialismo não conseguiu se impor frente a uma sociedade totalmente consumista. A diferenciação imposta pelo sistema capitalista gera inúmeros fatores sociais que contribuem para a reafirmação dessas desigualdades, pois acaba influenciando em setores essenciais como: saúde, educação, moradia, saneamento básico, alimentação, qualificação, mercado de trabalho, entre outros. Tu trouxeste para a análise o papel da mídia e como ela acaba manipulando as informações e priorizando alguns em detrimento de outros. Como modificar essa realidade? Continuemos pensando sobre isso.
Um beijo.