
Utilizadas há décadas, o exemplo mais conhecido é o transplante de medula óssea para tratar leucemia e outras doenças do sangue; a técnica funciona porque a medula está cheia de células-tronco sanguíneas. Até agora, em todas essas terapias foram usadas as células-tronco adultas – um termo adequado, visto que a fonte seria uma pessoa adulta.
O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças, como leucemia entre outros traumas, e oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos, porém já que as células adultas utilizadas dão origem a células do mesmo tipo, pode haver risco de aparecimento de tumores, por isso é essencial monitorar constantemente o desenvolvimento das células tronco aplicadas nos pacientes.
As células-tronco embrionárias são aquelas extraídas ainda na fase embrionária e são uma fonte potencialmente mais adequada porque nenhuma de suas células se especializou ainda. Através do método da clonagem terapêutica, várias lesões e doenças degenerativas seriam resolvidas.
O Procedimento envolve a retirada de células de um embrião de uma semana (blastocisto), uma massa microscópica de 50 a 100 células. Os embriões normalmente são doados por casais que se submeteram à fertilização in vitro e que os descartariam.
Ao contrário das células-tronco adultas, as embrionárias não podem ser usadas diretamente em tratamentos médicos porque causam câncer.
Na tentativa de controlar as objeções éticas à destruição de embriões humanos para fins de pesquisa, alguns cientistas vêem explorando fontes alternativas de células-tronco embrionárias.
As pesquisas genéticas e os tratamentos com células-tronco recebem fortes críticas de diversos setores da sociedade, em especial dos religiosos. Por considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos conservadores afirmam que manipular ou sacrificar embriões de seres humanos constitui um assassinato. Em países mais conservadores, as pesquisas estão paradas ou limitadas à utilização das células adultas. A questão que se coloca nos debates é justamente neste sentido: “Devemos evoluir a medicina e buscar a cura de doenças a qualquer preço?”. Apesar de muitos cientistas desconsiderarem movimentos contrários à utilização de embriões humanos em pesquisas, a influência desses grupos, religiosos ou não, não é pequena. Sua atuação e opinião contrárias influenciam muitos países católicos, e fazem grande diferença para a formulação de legislações e decisões políticas. O argumento contra a utilização de embriões humanos em pesquisa científica, que parte dos católicos, é de que os embriões devem ser considerados como seres humanos, pois a vida começaria no momento da concepção. Algumas ONGs também defendem a oposição à pesquisa com embriões baseando-se nesse argumento. Soma-se a ele a afirmação de que é possível realizar pesquisas com células-tronco que não utilizem embriões humanos.
O meu posicionamento é bem claro quanto a isso, apóio totalmente o uso de células-tronco adultas e embrionárias visto já ter salvado tantas pessoas. E, ao contrário do que muitos acreditam, os embriões dos quais são retiradas as células-tronco embrionárias não são bebês, são amontoados de células que nem podem ser vistas a olho nu. Não podem ser considerados “uma vida” pois, se fosse assim, as mulheres não poderiam menstruar, pela perda de óvulos, e os homens não poderiam jogar no lixo seus espermatozóides, como o fazem! Se não fosse o trabalho de tais cientistas, o mundo ainda morreria de qualquer doença.